Conheça as 8 principais características de um advogado de destaque

1. Conhecimento aprofundado

Essa dica nós já demos logo na introdução: o conhecimento jurídico deve ir muito além das cadeiras acadêmicas. Conhecer leis e doutrinas é o requisito básico para exercer a profissão. Mas, para se destacar, é preciso ir além.

Por isso, se tem interesse na carreira, saiba que, depois da graduação, ainda haverá um longo caminho para percorrer. Neste caso, estamos falando de especializações, cursos livres, palestras e oportunidades de se aprofundar no assunto de maior interesse. Dessa forma, é possível desenvolver a capacidade de analisar uma mesma questão sob diferentes perspectivas.
Outro ponto que merece atenção é o uso de dados no escritório de advocacia.

Considerando a quantidade de dados que temos acesso hoje e, ainda, a capacidade da tecnologia de cruzá-lo para obtenção de respostas, seria desperdício não utilizá-los.

2. Comunicação fluida e efetiva

Outra característica de um bom advogado diz respeito à sua capacidade de se expressar.

Além de garantir o êxito nos processos que acompanha, uma boa comunicação faz com que ele estabeleça uma relação de confiança e transparência com seus clientes.

Nessa dica, há também um pulo do gato: dominar o chamado juridiquês é importante, mas saber falar com clareza e expressar de forma simples aquilo que quer dizer é ainda mais.

Entretanto, se você não tem o dom da comunicação fluida, mas deseja seguir os caminhos do direito, não se preocupe.

O mercado oferece uma série de cursos e treinamentos focados no desenvolvimento da oratória e expressão corporal; alguns deles voltados exclusivamente para o ambiente jurídico.

3. Visão estratégica

O trabalho de um bom advogado nunca se concentra apenas no caso atendido. Além disso, é preciso considerar inúmeros fatores externos para exercer a profissão com visão estratégica e capacidade de planejamento lógico.

Se o seu objetivo for empreender e abrir um escritório, por exemplo, a visão estratégica ganha um ar ainda mais essencial. Nesse caso, é preciso incluir uma profunda pesquisa de mercado, com:

1. Análise da concorrência;

2. Avaliação do comportamento do consumidor;

3. Estudo dos fatores de influência no sucesso ou insucesso de iniciativas semelhantes.

Um ponto importante para ter em mente aqui é que, independentemente de sua escolha profissional como advogado, é essencial trabalhar com metas e objetivos atingíveis e alinhados à realidade. E isso só é possível com a construção de uma estratégia eficiente.

4. Comportamento ético

Em consonância com o que diz o advogado americano Henry Drinker em seu artigo “The Ethical Lawyer”, publicado em 1954, um advogado não tem comportamento ético por simplesmente obedecer às leis. Tampouco isso ocorre simplesmente por deixar de adotar comportamentos pelos quais ele poderia ser repreendido pela Corte ou por uma comissão de ética.

Na verdade, um advogado deve ser considerado ético justamente quando sua boa conduta vai além do que dita as regras, se tornando intrínseca ao seu preparo profissional e ao seu caráter.

5. Paixão pelo que faz

A carreira jurídica, ainda mais do que outras no mercado, exige uma grande identificação entre o profissional e as atividades realizadas.

Por isso, se seu objetivo é pura e simplesmente ganhar dinheiro, nossa recomendação é de que repense seus passos profissionais. Gentileza, atenção e prazer em ajudar são algumas das características de um bom advogado que só vêm quando o trabalho é feito com verdadeira paixão.

6. Empatia

O trabalho da área jurídica requer o desenvolvimento de uma capacidade muitas vezes subjugada: a empatia.

Em linhas gerais, ter empatia é ser capaz de colocar-se no lugar do outro em um sentido profundo, entendendo dores e motivações e enxergando muito além da simples história contada.

Dessa forma, e não à toa, a empatia é o primeiro item mencionado pelos autores Douglas Linder e Nancy Levit em sua obra “The Good Lawyer: Seeking Quality in the Practice of Law”, publicada pela Oxford University Press, na qual citam 7 qualidades do bom advogado.

Segundo os autores, a empatia permite entender os interesses dos clientes e contar histórias de forma mais convincente e poderosa, ganhando sua apreciação e fazendo com que se sintam verdadeiramente valorizados.

Ser empático, portanto, pode sanar uma das maiores sensibilidades do relacionamento advogado-cliente: a sensação de frieza transmitida pelos profissionais. Tal sensação pode gerar, nos clientes, o sentimento de desvalorização e de que o profissional “não se importa” verdadeiramente com o problema alheio.

É essencial, entretanto, que o exercício da empatia jamais seja tomado como verdade absoluta, para que não interfira no julgamento lógico do profissional e em sua tomada de decisão.

7. Capacidade de se reinventar

Ter um trabalho dinâmico exige a capacidade de reinvenção. Encarar situações que não correrão conforme o planejado será algo natural, e, para lidar com isso de forma simples, é preciso saber mudar a rota e traçar rapidamente um outro plano de ação.

É muito importante que o advogado consiga criar diferentes cenários e maneiras de estar próximo do dia-a-dia dos clientes e dos casos atendidos, conduzindo a tempo estas pequenas mudanças de percursos.

Afinal, novas estratégias e novos métodos de trabalho aparecem de repente e o tempo todo. É fundamental ter flexibilidade para dialogar com todas as mudanças e filtrar o que realmente impacta no trabalho.

8. Atenção às novas tecnologias

Estar atento à evolução das ferramentas digitais vai, aos poucos, se tornando uma obrigação do profissional que busca diferenciação, seja qual for o setor em que atua.

No direito, as soluções tecnológicas disponíveis integram etapas do trabalho, facilitam a gestão do conhecimento por todos os envolvidos em um processo e fornecem informações jurisprudenciais que podem auxiliar no encaminhamento de diversas questões.

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